Filosofia e psicodelia
Participei de um dossiê da revista Kalagatos em que era preciso juntar esses dois temas aí de cima. Voltei a Nietzsche, velho conhecido, passei por Mark Fisher e cheguei à yãkoana dos yanomami
O resumo bem resumido do artigo [só podia 100 palavras!] para quem se interessou:
Este artigo sugere que não devemos nos imaginar condenados a uma forma exclusiva de decodificar a realidade, menosprezando as demais, e como os psicodélicos podem nos ajudar nessa abertura para a alteridade. Começa com Nietzsche e a sua importante quebra da hegemonia da racionalidade no pensamento ocidental, passa por Mark Fisher, que propõe um comunismo ácido, em contraposição ao realismo capitalista, aponta muitas metafísicas possíveis e termina com um estudo de caso em que analisamos, a partir de Kopenawa, o animismo dos yanomami: a relação entre seus xamãs e os espíritos da florestas (xapiripë), mediada pelo psicodélico yãkoana.
E para ler o texto, aqui.
ps. o amigo Moysés Pinto Neto também participou com um bom texto: aqui.